segunda-feira, 15 de outubro de 2012

história : dinheiro pedro marques



Há muitos e muitos séculos atrás ele não existia, mas, como sempre existiu a necessidade de comprar, as pessoas da época tiveram que dar um jeitinho e resolver o problema.
A primeira solução foi fazer trocas, então, se uma pessoa tinha colhido muitas frutas, mas precisava de cortes de tecido para fazer roupas, partia a procura de quem estivesse interessado nas frutas, mas também tivesse tecido para fazer a troca, por exemplo. Esse é um sistema de comércio e chamado também de escambo. A questão é  que nem sempre esse sistema dava certo, pois muitas vezes era difícil ter a noção do real valor da mercadoria a ser trocada. Assim, cada civilização arrumou uma forma de dar valor as mercadorias baseado em elementos que tinham algum significado importante para aquele povo: na China, passaram a usar bambu como moeda de troca; no Egito usavam argolas, na Arábia usavam fios.
Com a descoberta dos metais, ouro, prata e cobre - ficou comprovado que utilizá-los como moeda de troca era a melhor forma de se estabelecer um sistema monetário. Inicialmente eram usados em formato de linguetas ou barras, mas ao longo do tempo foram  ganhado formas e inscrições.
Foi durante a Idade Média que surgiu o papel-moeda: os comerciantes dessa época começaram guardar seus valores com os ourives (pessoas que fazem e vendem objetos de ouro e prata) e recebiam um recibo comprovando que tinham recebido aquela quantia e esse papel valia dinheiro, é claro...
No fim do Século XVII surge o primeiro banco, na Inglaterra. O procedimento era o mesmo: as pessoas levavam seus valores ouro, prata, joias  para o banco e recebiam um recibo que garantia a entrega. Esse sistema vigorou por muitos séculos e foi copiado por outros países. Chegou um momento que o volumo de transações era grande e também começou a facilitar falsificações. Para controlar isso foi necessário que cada país criasse um orgão responsável por controlar essas transações. No Brasil esse orgão chama-se Banco Central


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